A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) divulgou nesta quarta-feira (13/12) um balanço das ações realizadas em 2023, que resultaram em mais de 270 anos em condenações no período. Por meio do trabalho aprimorado e contínuo dos policiais da unidade, a elucidação dos crimes de homicídios, em especial na Capital sul-mato-grossense, tem se revelado cada ano mais eficiente.
Conforme o Delegado de Polícia titular, Carlos Delano, as investigações realizadas demonstram crescente tecnicidade, robustez e imparcialidade. “Tais atributos resultaram em condenações que somaram 275 anos e 11 meses de prisão, somente em casos julgados em 2023”, comentou.
Delano relembra que durante o ano tiveram investigações emblemáticas como o caso dos condenados pelos homicídios de Pedro Vilha Alta e Priscila Gonçalves Alves, que tiveram os corpos esquartejados e queimados. Também o feminicídio de Maria Graziele Elias de Souza, morta pelo ex-marido que ocasionaram penas severas – 53 anos, no primeiro caso, e 18 anos neste último.
Casos como os mencionados tiveram as apurações iniciadas pelo Setor de Pessoas Desaparecidas da DHPP, que tem relevante atuação e que foi responsável pela localização de 730 pessoas em 2023. No que se refere às prisões, foram 39 mandados de prisão cumpridos, incluindo alguns emitidos em outros estados da federação.
O esforço para obtenção de excelência na investigação de crimes de homicídio encontra respaldo na atuação técnica e eficaz das promotorias que atuam junto ao Tribunal do Júri de Campo Grande. Outras condenações trazem à baila o compromisso da Polícia Civil com as investigações de homicídios, notadamente nos casos de tribunais do crime realizados por facções criminosas.
Nesses delitos, a especialização da DHPP tem permitido chegar à responsabilização dos executores e também dos mandantes, líderes das organizações criminosas. É o que ocorreu nos crimes de que foram vítimas Sandro Lucas de Oliveira (Sandro Alemãozinho), Maykel Martins Pacheco e Ricardo Ventura Barbosa.
Fonte: DHPP