A situação de vulnerabilidade de 40 famílias que vivem na comunidade Vitória, em Campo Grande, chamou a atenção da Adepol-MS, que se sensibilizou e doou 82 cobertores e 30 colchonetes aos moradores nesta quarta-feira (03). A doação foi entregue pela diretora de eventos da Adepol-MS, delegada Deborah Mazzola.
“Com pequenos gestos e a ajuda de cada um, podemos tornar a vida de alguém melhor, menos sofrida. Com o apoio da Adepol foi possível ajudar essas famílias, mas elas precisam de muito mais, não têm camas, roupas de frio, alimentos, então qualquer ajuda é bem vinda. E como diz o Papa Francisco, ‘o bem é contagioso’, então esperamos que a sociedade também se solidarize com a situação dessas pessoas e possa ajudar”, afirma.
A comunidade, localizada no bairro Leon Denizart Conte, região do Jardim Noroeste, é formada por maioria de mulheres e crianças, que vivem em barracos de lona e chão batido. A maioria trabalhava na informalidade, com recicláveis, diárias de faxina e diversos “bicos”, mas com a chegada da pandemia do coronavírus, estão praticamente sem nenhuma renda.
A líder da comunidade, Hellen Bueno, vive no local há sete anos com o marido e duas filhas e depende da reciclagem para viver. Ela agradeceu a doação e fala das dificuldades que enfrentam. “Está muito difícil para conseguir o básico, que é colocar a comida na mesa para os nossos filhos. Dependemos da ajuda das pessoas e agradeço muito pela doação de vocês, pois hoje muitas famílias dormem no chão, porque não têm colchão e nem cobertor para amenizar o frio dos barracos”, diz.
Para a presidente da Adepol-MS, delegada Regina Márcia Rodrigues, o momento que o país atravessa é muito delicado e exige a participação de todos para amenizar os efeitos do impacto da pandemia. “Agora é a hora de que tem um pouco mais ajudar àquele que não tem nada. Nós, enquanto entidade de classe, nos solidarizamos com a realidade vivida por muitas pessoas em nossa cidade e nosso estado, e não podemos fechar os olhos diante de realidades tão difíceis. Se cada pessoa, instituição, fizer um pouco, conseguimos ajudar a todos que precisam”, conclui.
Quem quiser ajudar pode entrar em contato com a Hellen, líder da comunidade, pelo telefone (67) 99172-1295.