Associações e entidades representativas de várias categorias de servidores públicos do quadro da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul se reuniram nesta sexta-feira (28/05), na sede da Adepol/MS, para discutir as ações que serão promovidas diante da decisão do governo do Estado em não conceder qualquer tipo de reposição salarial em 2021, pelas perdas inflacionárias do período.
Durante a reunião, foi elaborada uma Nota Conjunta que expressa o descontentamento geral dos policiais. O vice-presidente da Adepol/MS, Dr. Pedro Espíndola, conclamou a todos pela união dos policiais civis. “Importante lutarmos pela valorização e reconhecimento das atividades essenciais desenvolvidas pela categoria, em benefício do cidadão, buscando junto ao governo o diálogo franco e transparente para recompor os prejuízos financeiros sofridos”, disse.
“Neste governo, desde 2015, as perdas alcançaram 34%, levando-se em conta os índices oficiais de inflação. Soma-se ainda a sobretaxa previdenciária, que saltou de 11% para 14%. A justificativa para reajuste zero aos servidores foi pautada em recomendação do TCE/MS e do MPE/MS, sob a alegação de cumprimento à Lei Complementar n. 173 de 27 de maio de 2020 (Lei do Coronavírus), motivo de indevida aplicação, no entender das entidades”, diz a nota assinada pela Adepol-MS; Sinpol MS (Sindicato dos Policiais Civis de MS); AEPJ (Associação dos Escrivães da Polícia Judiciária), Sinpap (Sindicato dos Papiloscopistas e Peritos Oficiais) e o Sinpof (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses).