Na última quinta-feira (12), AFP foi condenado a 18 anos de reclusão pelo Tribunal do Júri de Batayporã pelo feminicídio triplamente qualificado de FR ocorrido em 28 de abril de 2021. A condução da investigação pelo delegado Filipe Mendonça foi determinante para o resultado.
O corpo de FR foi encontrado em uma plantação de milho, o que deu início a uma série de coletas de provas e depoimentos. Nos primeiros dias, a análise do notebook da vítima e os relatos de testemunhas resultaram em um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, namorado da vítima. No local, foram apreendidos itens essenciais para a investigação, como vestimentas, o celular e o veículo do acusado.
A prisão temporária de AFP foi decretada em 2 de maio de 2021 e convertida posteriormente em prisão preventiva. A investigação também confirmou que o casal havia se encontrado na noite do crime, com evidências reforçadas por câmeras de segurança e registros no celular. Após o crime o acusado tentou destruir provas.
O delegado Filipe Mendonça destacou a precisão e detalhamento do inquérito: “As investigações foram concluídas com êxito e riqueza de detalhes, inclusive sendo confeccionado diversos relatórios policiais, time-line acerca da dinâmica do crime e, ainda, diversos laudos periciais, remetendo-se o procedimento policial à Justiça”.
AFP foi condenado a 18 anos e 10 meses de reclusão, além de 6 meses e 22 dias de detenção, com todas as qualificadoras reconhecidas.