Após um comovente caso de feminicídio deixar seis filhos órfãos, a comunidade se mobilizou em uma campanha de arrecadação liderada pelo delegado Camilo Kettenhuber. O objetivo era fornecer apoio material e emocional à família que sofreu essa perda devastadora. A iniciativa ganhou destaque e despertou um senso de solidariedade generalizado.
A campanha, que teve como base a arrecadação de alimentos, roupas, materiais de higiene e cobertores, contou com o apoio entusiástico de diversas pessoas, inclusive de desconhecidos que entraram em contato com o delegado via WhatsApp para oferecer suas doações. Vizinhos do condomínio onde reside Kettenhuber também se uniram, demonstrando uma comoção comunitária em prol da causa.
O esforço solidário não parou por aí. Através do projeto Acolhida a família foi inserida em um programa que visa fornecer suporte psicológico e material às vítimas indiretas de crimes dessa natureza. Esse tipo de assistência é fundamental diante das dificuldades enfrentadas por famílias que passam por situações tão traumáticas.
Durante a entrega dos donativos, foi constatado que, apesar das condições modestas, a família estava relativamente suprida devido à mobilização da comunidade. No entanto, a visita revelou as necessidades urgentes desses seis filhos, como melhorias na habitação e apoio contínuo para superar o trauma emocional.
O trabalho realizado pelo delegado Camilo Kettenhuber, pela delegada Célia Maria Bezerra da Silva, Diretora Social da Adepol-MS e toda equipe evidencia uma preocupação crescente com o bem-estar das vítimas indiretas de crimes, indo além da repressão policial. Projetos como o Acolhida destacam a importância de um cuidado integral com as famílias afetadas por tragédias, assegurando que não fiquem desamparadas após enfrentarem experiências tão dolorosas. A continuidade dessas iniciativas é essencial para garantir que outras famílias em situações semelhantes também recebam o apoio necessário para reconstruir suas vidas.